quarta-feira, 24 de setembro de 2008

E o título de mais irritante vai para...

Folheando o Caderno Dois do jornal Tribuna de Minas de domingo, 21 de setembro, uma reportagem me chamou a atenção. Dizia a reportagem que a versão novaiorquina do site Metromix listou os 23 mais irritantes vocalistas do rock. Foi publicada uma parte da lista:

1- Scott Stapp (Creed)
2- Fred Durst (Limp Bizkit)
3- Bono (U2)
4- Billy Corgan (Smashing Pumpkins)
5- Dave Matthews (Dave Matthews Band)
6- Axl Rose (Guns N' Roses)
7- Scott Weiland (Stone Temple Pilots)
8- Tom DeLonge (Blink 182)
9- Adam Duritz (Counting Crows)
10- Chris Martin (Coldplay)

A reportagem ainda dizia que, do 11 em diante, tinha nomes como o de Anthony Kieds, Eddie Vedder e Sting, só pra citar os mais famosos.

P.S.: Saio em defesa do Anthony Kieds, do Sting e do Chris Martin. Eu gosto tanto da voz deles quanto de suas músicas... (mas algumas músicas do Coldplay me extressam)
O Bono e o Axl são irritantes, as vezes, mesmo. Apesar disso, gosto do U2. Não muito do Guns.
Já o Tom DeLonge acho que tem até uma voz fofinha, apesar de não ser tão fã do Blink 182.
Acho que tem muita gente mais irritante do que esses que eu citei...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Segundo Show de Revival do Queen.

No dia 16 de setembro, o Queen fez um show no Sportivny Kompleks Olimpiysky, na Rússia. Detalhe: sem o baixista John Deacon e com Paul Rodgers no vocal.
Lendo a notícia do show, me bateu uma curiosidade enorme de ver (e ouvir) como é Paul Rodgers cantando no lugar de Freddy Mercury. Não que eu tenha algo contra, mas é que acho muito estranho ouvir outra pessoa cantando músicas que ficaram marcadas na voz de uma determinada pessoa.
Pelo que eu li, parece que ficou muito bom. A banda tocou músicas novas e antigas e Brian May tocou sozinho, com um violão de 12 cordas, "Love Of My Life".
Só vendo pra crer. Ainda acho o Freddy Mercury insubstituível no Queen.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Meirelles se aproxima do caos em "Ensaio Sobre Cegueira"

Numa rua movimentada de uma grande cidade, o sinal fica verde, mas um motorista se recusa a mover o carro. Se instaura um início de confusão, prenúncio do caos que está por vir. É o início de "Ensaio Sobre a Cegueira", adaptação do romance homônimo do Nobel português José Saramago com direção do brasileiro Fernando Meirelles ("Cidade de Deus", "O Jardineiro Fiel"), que chega aos cinemas do país nesta sexta-feira.
Esse motorista é atacado por uma doença misteriosa que tira a sua visão. Ele tem a sensação de que tudo à sua volta é branco e que "nada no leite". Aos poucos, isso se torna uma epidemia inexplicável e incontrolável. Todos ficam cegos -- menos uma mulher, vivida por Julianne Moore ("As Horas"). Ironicamente, que é casada com um oftalmologista (Mark Ruffalo, de "Zodíaco"), um dos primeiros a perder a visão.
A falta desse sentido parece desumanizar as pessoas e aos poucos as remete a um estágio primitivo. O governo não sabe o que fazer e coloca todos os cegos em quarentena em um antigo hospital, que se transforma num microcosmos de uma sociedade maior. Entre os confinados estão um velho (Danny Glover, de "Manderlay"), uma garota de programa (a brasileira Alice Braga, de "Eu Sou a Lenda"), o médico e sua mulher -- a única pessoa ainda capaz de ver, mas que esconde isso dos outros cegos.
Com roteiro assinado pelo canadense Don McKellar -- que no filme também atua como o Ladrão de Carro -- "Ensaio Sobre a Cegueira" segue de perto os eventos da obra de Saramago -- a segunda do autor levada às telas, ao lado da adaptação de "A Jangada de Pedra" (2002). Assim, o filme vai fundo num mundo apocalíptico onde as pessoas destituídas de visão se alienam e se degradam aos poucos.
No confinamento há um clima de cooperação, mas quando começam a chegar mais cegos, a tensão se instaura. Um deles se proclama o Rei da Ala 3 (Gael García Bernal, de "Babel"), e coloca abaixo qualquer idéia de democracia possível. Ele comanda a distribuição dos alimentos e começa a fazer exigências cada vez piores em troca de comida.
Os cegos são poupados do horror, mas a Mulher do Médico é a única a quem essa visão assustadora é permitida. Como ela, o público testemunha a decadência dos personagens a quem as leis e o bom senso não se aplicam mais. Não existem mais velhos ou jovens, brancos ou negros, pois ninguém é capaz de ver o que o outro representa. Despidos desse sentido, os personagens podem deixar aflorar o que há de melhor ou pior dentro de si.
Para criar esse pesadelo apocalíptico, Meirelles e seu diretor de fotografia, o uruguaio César Charlone, inundam a tela de uma luz branca quase etérea. Em muitos momentos do filme, as legendas na tela são em preto para poderem ser lidas. Para que duvidemos de nossa visão, muitas das imagens no filme são reflexos de espelho ou vidro. Quando falta a visão, os sons se tornam essenciais para os personagens -- por isso qualquer ruído tem um apelo muito forte.
Desde sua primeira exibição no Festival de Cannes, em maio passado, "Ensaio Sobre a Cegueira" foi amado e odiado em doses quase iguais. Peter Bradshaw, do jornal inglês "The Guardian", disse que o filme é "um entretenimento popular com idéias desafiadoras". Já um crítico da revista "Variety" afirmou que o filme "emerge na tela exagerado e desmotivado".
"MAIS SIMPLES"
O próprio diretor não se deu por satisfeito com a versão que exibiu no Festival e fez algumas modificações antes de o filme chegar comercialmente às telas. "Depois de Cannes, as principais mudanças foram uma remixagem geral. Tudo estava muito espetacular na mixagem que apresentamos lá, muito grandioso. Ficou mais simples", disse o diretor ao Cineweb.
Meirelles escureceu algumas imagens, clareou outras e colocou mais duas cenas na primeira parte, além de tirar algumas observações de um narrador ao longo do filme. "Cortei cinco narrações do personagem de Danny Glover para deixar o filme mais aberto, menos explicado, por mais que eu gostasse dos textos e da interpretação. Filmes são um pouco como reforma de casa, você começa mexer e não para nunca. É um perigo", acrescentou.
Num blog alimentado ao longo da produção, Meirelles ressaltou as dores e alegrias desse trabalho. Antes de começar as filmagens, ele comentou a tensão que sentiu ao apresentar "O Jardineiro Fiel" ao autor do livro, John Le Carré. No caso de "Ensaio", essa ansiedade era maior ainda. Mas qualquer medo se dissipou em maio, quando mostrou o filme a Saramago, que o aprovou.
O Brasil é o primeiro país onde "Ensaio Sobre a Cegueira" será lançado comercialmente, com cerca de 100 cópias. O longa é uma co-produção brasileira, canadense e japonesa. As cenas de estúdio foram filmadas no Canadá -- a parte do confinamento num presídio desativado -- enquanto as externas foram feitas em São Paulo e Montevidéu.
Na epígrafe de "Ensaio Sobre A Cegueira", Saramago usa uma citação do "Livro das Exortações": "Se é capaz de ver: olhe. Se é capaz de olhar: observe", deixando claro que existe uma diferença entre olhar e observar. E nesse filme há muito o que se observar.
fonte: www.uol.com.br

Filme de Bruno Barreto é representante brasileiro no Oscar.

O filme "Última Parada 174", de Bruno Barreto, foi escolhido nesta terça-feira pelo Ministério da Cultura como o candidato brasileiro à indicação ao prêmio de melhor filme em língua estrangeira no Oscar 2009.
O filme de Bruno Barreto, que concorria com outros 13 filmes, estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em agosto deste ano, e ainda não foi lançado comercialmente no Brasil.
"Última Parada 174" é um filme de ficção baseado na história real de um sobrevivente de uma chacina no Rio de Janeiro que anos mais tarde sequestra um ônibus. A história foi contada no documentário "174", de José Padilha.
Bruno Barreto concorreu ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira com "O que é isso Companheiro?" (1997).
Agora é torcer.
fonte: www.uol.com.br
Nesta segunda-feira, 16, foi anunciada a morte de um dos integrantes da banda Pink Floyd, o tecladista Richard Wright. Ele tinha 65 anos e morreu de câncer.
Para quem esperava uma turnê mundial do Pink Floyd, com a formação original; essa foi uma péssima notícia.
Na minha opinião, a música já está cada vez pior e, para piorar os bons estão morrendo.
Não sou tão fã da banda, mas sei que a música mundial perdeu um grande representante.

The Great Gig in the Sky

"E eu não estou com medo de morrer,
a qualquer hora pode acontecer, eu não me importo.
Porque estaria com medo de morrer?
Não há razão para isso,
você tem que ir algum dia.
Eu nunca disse que estava com medo de morrer."